segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Revelações do caso Eliza parecem coisa de novela, diz 'New York Times'

O caso do desaparecimento de Eliza Samudio e a detenção do goleiro Bruno ganharam destaque na mídia internacional neste fim de semana. Uma reportagem publicada no site do jornal americano "The New York Times" noticiou o indiciamento de Bruno e apresentou a versão da polícia para o caso. Segundo o jornal, "os brasileiros vêm sendo expostos a uma grande quantidade de revelações que parecem novela e a detalhes macabros".
O jornal diz que o caso dominou a cobertura jornalística do país "obcecado por futebol" por semanas, e que culminou com a conclusão das investigações da polícia. A reportagem diz que os advogados de Bruno mantêm a inocência do goleiro, e conta que o corpo de Eliza Samudio não foi encontrado.
Além do jornal nova-iorquino, a rede de TV CNN também já deu destaque ao caso. Em várias reportagens publicadas no site e na TV ao longo do mês de julho, a CNN apresentou a tese da polícia de que Bruno "assistiu ao assassinato da ex-namorada".

Página da rede americana de TV CNN reúne
reportagens sobre o caso Bruno
(Foto: Reprodução/CNN)
O caso já foi noticiado também no jornal "USA Today", ainda no início de julho, quando Bruno foi detido. "Goleiro do Flamengo passa a noite na cadeia", dizia o título da reportagem, que tinha informações da agência de notícias Associated Press.
Inquérito
A polícia entregou o inquérito sobre o desaparecimento e suposta morte de Eliza à Justiça, nesta sexta-feira (30). O relatório tem oito volumes, com cerca de 1.600 páginas e três anexos.
Segundo a polícia, entre as principais provas de que Eliza foi morta estão o sangue encontrado em um dos carros do goleiro Bruno e o fato do filho dela ter sido encontrado na casa de uma mulher desconhecida, em Ribeirão das Neves.
O goleiro Bruno de Souza, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão), Flávio Caetano de Araújo; Wemerson Marques de Souza, Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva, Sérgio Rosa Sales (primo do atleta) e Fernanda Gomes de Castro (amante do goleiro) foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, motivo torpe e uso de meio cruel), sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/07/revelacoes-do-caso-bruno-parecem-coisa-de-novela-diz-new-york-times.html
Nota do blog: Apesar de alguns desencontros, a polícia mineira agiu de forma brilhante no caso que chocou o mundo e incomodou muitos policiais. A escuta telefônica foi peça chave para a conclusão do inquérito e maior prova do crime. Será que o motivo para tal hediondo crime teria sido só a pensão do bebê?

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